quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

demonios de papel

Sonhos, alucinações, suores e tremores
tantos giros no desvairado carrossel,
levando nos olhares, anos de muitas dores,
eternamente rodeado por demonios de papel

Na lama, espantalho imundo,
na alma, rasgos defuntos,
onde queima o arranhar do vento,
no maldito passar do tempo

Porém,
on the rocks e o sentimento alado
o malfeito triunfa por força bruta
na brincadeira noturna do resignado,
reina absoluta a desgraça profunda

O tempo, reputado: implacável,
impõe o regresso do sentimento insociável
no eterno silêncio do solitário errante
resta no peito um aperto,
uma agonia constante
 

Moedas de 5 centavos


enchi o tanque e ganhei uma lavagem gratuita...gratis!
lavagem não...ducha...
ducha não...esfregação...
é...esfregação....muito da mal feita por sinal....

tinha a placa : CAIXINHA...(e coisa e tal....nem lembro - acho que nem li)

enquanto o caboclo lavava igual o saco dele eu procurava moedas de 5 e 1 centavos....

hehehe

terminado o serviço....(aquela porcaria)

enchi a mão....(ele deve ter pensado:fiquei rico!) (hahaha)

dei cerca de 1 real e 20 e poucos centavos....

achei até que tinha pagado muito (com certeza paguei)

saí rapidamente e mal o caboclo virou as costas já começou a contagem....

hehehe...isso se souber contar...se não souber, vai pedir pra alguem...

é isso...capitalismo

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Sexta Feira 13.

Sim,
é hoje.

Dia do oculto e do insondável
Noite do negrume e do inevitável
Noite do insólito e do osso roído
Madrugada do macabro e do abrigo.

Acordou e encontrou um osso roído na porta de casa.

Bu!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Invencível

corpo fechado,
peito de aço

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Carta ao aniversariante

às vezes, a felicidade é ouro líquido
e às vezes, pensamos que o que temos é lixo
o coletivo e o inconsciente convivem juntos
na maior parte do tempo ignoramos o submundo

na vida o lindo são poesias, flores e amores
e o coletivo descarta o que não serve
mas o lixo tambem tem suas cores
e na ironia da vida, nosso prêmio se perde.


-Que foi? Não és digno?

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Impossível não ser o que sou

Porque sou quem sou
Sou o que vê e sente
E o caminho por onde vou
Talvez seja algo levemente diferente

Talvez não seja nada disso
Posso também ser facilmente
Ou não passe daquilo
Ou o que imagina, exatamente

Pensei em mudar quem eu sou
Talvez pra agradar quem tu és
Impossível não ser o que sou
Fazedor de cosquinhas nos pés

Deixando de ser, lentamente
Percebi que nao posso mudar
Sou quem te olha mansamente
De dentro do meu coração, seu lugar